O negócio da China!

Pois é, todo mundo quer o negócio da China.  

Mas o negócio da China é banalizar o valor da pessoa humana e transformar toda matéria prima em coisas baratas e descartáveis. Todos os dias chegam aos portos da China centenas de toneladas de matéria prima, alguns navios chegam com"florestas inteiras".  E então, produzem 24 horas por dia, 365 dias ano e vendem para o mundo inteiro mercadorias baratas que não podem ser consertadas quando quebradas ou simplesmente não vale a pena o custo para o conserto. Que triste! Comprar, comprar e jogar fora.  A insanidade do ganhar e do poder! O nosso mundo está se tornando descartável ou um lixão globalizado? Quando falamos deste nosso mundo azul, é impossível jogar no lixo, porque o lixo nem existe, visto que o planeta é um só. Talvez o lixo seja a transformação da raça humana em simples descartáveis. Estamos desvalorizando tudo. O que estamos fazendo com a natureza? O que estamos fazendo com a nossa humanidade e nossos relacionamentos? 

Olhando de fora (como se isso fosse possível), é de dar dó, pena mesmo! Relacionamentos que costumavam ser duradouros, hoje, rasos, muito mais fácil o descarte. Casais não tem paciência um com o outro a fim de que aja conserto. No tempo da minha avó era mais legal, todo mundo tinha a segunda, terceira, quarta chance, as pessoas tinham postura e palavra. Hoje a gente nem acredita quando tá assinado no papel. Me parece que tudo isso é um tiro no pé. Ou será um tiro no coração? Talvez olhar para o Criador e se arrepender seja uma forma de recomeço. Respeitar o que nos foi dado de graça e pela graça. Entender que o dinheiro compra o que é descartável e efêmero. O verdadeiro valor está em respeitar e cuidar. Dizer não ao desperdício.

Dizer não ao abuso ao ser humano. Dizer não ao abuso a natureza. Cuidar, reciclar, respeitar, amar. 

A gente podia aprender mais com o Criador

A gente podia olhar mais para os olhos uns dos outros e ver a vida.

Não desprezar e não desperdiçar

Aprender com o Criador... 

 Deus não tem lata de lixo!

Por Iracema Claro